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“A leucemia tem cura sim, e a minha história é a prova disso”, afirma Gustavo Comitre

Um misto de sorrisos e lágrimas marcou o momento mais esperado para o paciente Gustavo Comitre de Faria, 15 anos, e sua família. Hoje pela manhã, ele tocou o sino da vitória no Hospital da Criança do Grendacc, simbolizando o final do seu tratamento efetivo e a cura da leucemia linfóide aguda, após um tratamento de 2 anos e 10 meses, e agora segue em acompanhamento. Para não esquecer o que queria falar, Gustavo escreveu um texto em seu celular e agradeceu a equipe do Grendacc e sua família. “A leucemia tem cura sim, e a minha história é a prova disso. Espero que ela possa servir de inspiração e esperança para todos que estão fazendo o tratamento agora”, disse emocionado.  

“Eu agradeço as médicas Arianne, Silvana e Priscilla, enfermeiras e toda a equipe. O que vocês fizeram por mim foi absolutamente incrível”, afirmou Gustavo. “Também agradeço do fundo do coração a minha família. Nunca pensei que isso pudesse acontecer comigo, mas ter vocês ao meu lado tornou tudo possível. A força e o amor da família foram fundamentais.” Ele veio acompanhado dos pais, Daniela e Edison, da irmã Yasmin, do tio Edilson e da avó Eugênia,

Gustavo ainda agradeceu aos amigos e as organizações, como a Colsan, responsável por ceder o sangue e plaquetas que ele recebeu em seu tratamento. “O suporte de vocês fez uma diferença enorme na minha vida e na de outros pacientes também.”

A oncologista pediátrica do Grendacc, Arianne Casarim, falou que para todos os pacientes esse dia é de vitória, de conquista e de muita alegria. “Mas as leucemias a gente sabe que o tratamento é muito longo. São dois anos e meio ou mais com o paciente vindo ao hospital, e nesse meio do caminho é muito difícil porque passamos por muitas intercorrências, então vira uma parceria e acaba virando uma família de tanto que a gente se encontra e das dores que dividimos”, afirmou. “E foi uma coisa né Gu?”, perguntou. “O Gustavo chegou aqui uma criança e agora é um adolescente. Chegou em estado grave, precisou ficar na ITI, passou por muita coisa, mas agora está aqui e sem nada de leucemia. Agora é só comemorar.”

“Entrei no Grendacc uma pessoa e hoje sou outra. Entrei aqui achando que podia dar conta de tudo, que era uma mulher-maravilha e que não precisava de ninguém. Mas eu aprendi que a gente precisa das pessoas, de pessoas que a gente conhece e de pessoas que a gente nem conhece”, declarou a mãe de Gustavo, Daniela Comitre, que é embaixadora do Grendacc.

Ela também afirmou que aprendeu muito com a dra. Arianne, a falar as coisas na hora certa, a compreender e, principalmente, a dizer sempre a verdade sobre o tratamento. “Foram 2 anos e 10 meses e eu achava que não ia tocar o sino, e o Gustavo chegou a dizer que não queria mais continuar o tratamento, que não aguentava mais. Eu falava que ele já tinha passado por tanta coisa e que ia conseguir, mas muitas vezes eu chorava, chorava no banheiro”, relembrou.

“Mas ele está aqui agora, curado, e eu agradeço a cada um de vocês do Grendacc, obrigada por levantarem todos os dias e virem trabalhar e darem o melhor de vocês para as crianças e seus pais. Aqui é a nossa segunda casa e sempre será, porque essa foi a casa que me abrigou, amou a gente e nos ensinou muito.”

Já o pai, Edison, disse que para ele e sua família o Grendacc sempre será lembrando por todo o apoio que receberam. “A gente queria agradecer todo mundo, pelo suporte que nos deram durante toda a trajetória. Olhando pra trás nem parece que essa história é nossa, porque a gente passou por tanta coisa, precisou ter tanta força e sem saber qual seria o final. Mas esse é o final, a cura.”

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